terça-feira, 31 de janeiro de 2012

4º dia: Chuí

Pela manhã, quando saímos, não encontramos o “skatista fantástico”, e o Daniel observou que deveríamos encontrá-lo pelo caminho para o Chuí, o que não aconteceu. No decorrer da manhã o Daniel sentiu-se cansado, pois já vinha desgastado pela viagem iniciada em Florianópolis, tendo passado por uma frente fria com vento contrário e chuvas fortes. Além disso, o trajeto da antevéspera até a praia do Cassino o desgastou, pois pedalou cerca de 160 km naquele dia, enquanto a sua média era em torno de 80 km. Assim, em um certo momento do trecho ele disse-me que não o esperasse, pois o ritmo estava muito diferente. Ainda assim, eu afastava-me, parava alguns quilômetros depois e ele se aproximava, e assim foi até que a partir de certo momento parei em um posto de combustíveis (raros no trecho) para aguardá-lo. Esperei por algum tempo, considerei o que ele havia me dito, e resolvi seguir adiante para chegar ao Chuí, distante 160 km do ponto de onde partimos pela manhã. A partir de então não mais o encontrei. Foi uma boa amizade feita na estrada, infelizmente não anotamos os contatos e provavelmente ficará só na memória de cada um. Cheguei à noite em Chuí, e acampei em um posto de combustíveis na entrada da cidade, encerrando a jornada de mais um dia.


















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