quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

2º dia: Cassino

Comecei a pedalar às 8:00, e minha meta inicial era chegar a Rio Grande, a cerca de 200 km dali. Eu sentia alguns efeitos da véspera: dores na musculatura em torno dos ísquios (ossos que sustentam sobre o selim... ali mesmo) e também nas mãos, além de alguma tensão nos pulsos. Ah, detalhe de um espasmo muscular no tríceps esquerdo, que surgiu na noite anterior, mas diminuiu o ritmo após uma massagem. Ou seja, tudo sob controle: aliviei a dor das mãos com esponjas presas sobre as manoplas e passei a pedalar alternando a posição sobre o selim e a empunhadura no guidão. Após uns 40 ou 50 km pedalados, alcanço uma bicicleta com alforges. É Daniel, vindo de Florianópolis, que segue também com destino ao Uruguay. Falamos sobre nossas provisões de água, pois havia um trecho de 40 km sem nada, e concluímos que estava tudo em ordem. Nos despedimos, já que eu seguia num ritmo mais forte, estimulado pelo vento que se tornou a favor, e pela temperatura que continuava amena. Quando parei para fazer meu almoço, tive um problema com o fogareiro: não segui as normas de segurança e recebi uma borrifada de álcool em chamas na minha perna, que atingiu também um saco plástico com minhas roupas. Debelado o incêndio, verifico que além dos pelos da perna, perdi apenas o meu isqueiro, porém o fogareiro seguiu aceso e não precisei dele. Logo mais, passou o Daniel, e seguimos viagem juntos. Chegamos em Rio Grande antes de escurecer, mas devido a falta de alojamento seguimos mais 18 km até a praia do Cassino, onde ficamos em um bom camping.

Longas retas, com pouco trânsito mesmo no verão.


Tempo encoberto e temperatura amena

Isso pode furar o seu pneu


Lancha para Rio Grande








Este foi o saco que pegou fogo


O caminhão deixou pra trás, incrementou o almoço.



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