sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Ervas Medicinais - continuação

Na segunda aula do curso de plantas medicinais, chamei o João de lado para perguntar sobre o ocorrido. Brevemente, contou que foi internado com o corpo paralisado, com evidências de intoxicação pelo agrotóxico que aplicava em sua lavoura. Após o início do tratamento, ficou numa espécie de coma. Mesmo nessa situação, passou inconscientemente a recusar a medicação e aceitar chás de sua mãe.

João atribui a sua cura à sua fé e aos chás de sua mãe. Existe uma cultura de desmerecer os conhecimentos antigos que não foram provados em modernos laboratórios, embora reconhecidos e utilizados por gerações. A prova científica em muitos casos nunca vai existir, pois a pesquisa é paga pelas empresas farmacêuticas: se o resultado lhes é desinteressante e não pode ser manipulado, nunca chegará ao público. É evidente que João foi seduzido pelas aparentes vantagens do uso de agrotóxicos e tornou-se mais uma das tantas vítimas do inseticida evoluído a partir do agente laranja usado para matar vietnamitas. Nada resiste a esse veneno, exceto os frankensteins nascidos das sementes transgênicas de propriedadede da Monsanto, a mesma fabricante do pesticida.

Pfaffia Paniculata

É este o nome do grande segredo dos atletas soviéticos da cortina de ferro, dentre outras referências feitas pelo Professor Volmir. Estou disposto a testar as suas propriedades ergogênicas. Muita gente acha bobagem, mas prefiro acreditar na Pfaffia do que na propaganda da Monsanto por um mundo melhor.

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