quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Ervas Medicinais

Hoje tive a oportunidade de participar de um curso sobre plantas medicinais. Quando fui convidado pela Beth, minha cabeça estava voltada para a viagem, em especial na busca de uma solução para o meu bagageiro, que não se adaptava ao meu quadro GTI, mas isso é outra história que falarei noutro momento. Confirmei presença, embora um tanto refratário, pois não talvez não conseguisse me concentrar no curso.

Mas o peso do termo "curso" se desfez logo na chegada ao sítio de Soraia. Prefiro chamar de vivência o dia que passei lá de , pois foi algo totalmente fora dos moldes tradicionais tão anti-pedagógicos. Ela é proprietária de uma área no município de Palhoça, na Baixada do Massiambu. Fica próximo à Praia da Pinheira, ao pé da Serra do Tabuleiro, que é uma APP (Área de Proteção Permanente), ou UC (unidade de Conservação).

A propriedade de Soraia foi adquirida em parte desmatada por seu anterior proprietário. Ela contou-nos a história da sua relação com o sítio, e explicou como o seu contato com aquele chão a fez mudar seus interesses e objetivos iniciais com o uso dessa área, voltando-se para uma produção da forma mais natural possível, dirigida ao atendimento da comunidade. Enfim, esta vivência terá seguimento amanhã.

Mas hoje fiz uma pergunta de interesse pessoal ao professor Volmir, ministrante do curso, sobre ervas para auxiliar no relaxamento de tensões musculares. O professor Volmir usa uma abordagem menos acadêmica, mais próxima da comunidade. Não me disse "tal planta e tal planta ajudam na recuperação muscular", mas sim me apontou algumas plantas indicadas para o meu bem-estar em situações críticas, e inclusive melhorar o desempenho físico. Fiquei satisfeito com a sua resposta, que foge daquela retidão médica que trata cada doença isolando-a do todo, e pelo contrário, aponta fortificantes para que a doença não se instale.

Será mágica? ou bruxaria?

A propósito, é impressionante o caso do João, que havia ficado paraplégico em decorrência de envenenamento por agrotóxicos aplicados na sua lavoura. João é nosso colega, e na nossa vivência de hoje, o conheci sem perceber nele qualquer dificuldade motora, pois caminhava perfeitamente e acompanhou todas as atividades do grupo. Amanhã perguntarei a ele sobre o seu tratamento com ervas.

Amanhã postarei mais informações sobre as ervas indicadas pelo Professor Volmir, e sobre o caso do João.

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