quinta-feira, 7 de julho de 2011

Atropelamento de ciclista em Guarujá

Em Guarujá há uma grande extensão de ciclovias, o ciclista pode cruzar a balsa sem pagar (isenção que não é concedida a motoristas ou pedestres) e, em Santos, retomar a mesma ciclovia, bem sinalizada e respeitada por veículos e pedestres. Ainda assim, há diversos trechos perigosos sem ciclovias, como o trajeto de Maria. Falei com ela uma única vez, apenas nos cumprimentamos na porta do prédio, e hoje faz três dias que ela morreu atropelada a alguns quarteirões daqui. Quem a conhecia diz que ela tinha muito medo do trânsito, certamente o medo sempre a acompanhou nesse trajeto.

O acidente foi causado por um caminhão da concessionária de água, que estava no lava-rápido, e foi levado "emprestado" por um sujeito não habilitado. Há imagens que mostram a imperícia do condutor, com o veículo sobre a área de escape junto ao meio-fio, instantes antes de Maria ter sua cabeça esmagada pelo rodado do caminhão.

Trago esse fato apenas de um registro, não pretendo fazer uma crônica. Por certo que me fez pensar bastante, por isso quero compartilhar com os leitores essa oportunidade de reflexão.

Obs: Depois de postar essa primeira parte, li sobre outros desdobramentos do caso. O sujeito que pegou o caminhão, após fugir, foi até a delegacia e apresentou-se como testemunha, dizendo que poderia reconhecer o causador do acidente. Contudo, uma testemunha anotou a placa e o caminhão foi encontrado em sua posse.

Um comentário:

  1. Que desgraçado! A frieza depois de matar é impressionante. Viva o ser "humano".

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